
A homofobia se constitui numa série de violências sociais que ocorrem em escolas e outros espaços, não podendo ser classificada simplesmente como Bullying. Entre outras ações possíveis, cada Conselho Tutelar e Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente pode repassar o relatório à rede, discuti-lo e, quem sabe, repassar à imprensa por meio de pequenos artigos.
Segundo o relatório, por exemplo, o número de violações também cresceu: saiu de 6.809 para 9.982, um aumento de 46,6%, sendo que em uma única denúncia pode haver mais de um tipo de transgressão. As fontes do relatório são o Disque 100, da SDH/PR, o Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), e a Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS), do Ministério da Saúde.
Para Maria do Rosário, Ministra-Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR): “Não podemos nos restringir à coleta de informações ou recebimento de denúncias”, ao destacar que o aumento de registros também remete à confiabilidade dos denunciantes na rede de proteção.
“Este é um instrumentos fundamental para o enfrentamento à violação e promoção dos direitos LGBT”, frisou Gustavo Bernardes, coordenador-geral de Promoção dos Direitos LGBT.
As denúncias mais comuns foram, na ordem, violência psicológica, discriminação e violência física. Essa é a segunda edição do estudo, que apresentou uma mudança no perfil dos denunciantes em relação ao primeiro relatório. Enquanto em 2011, 41,9% dos registros partiam da própria vítima, no ano passado a maioria das denúncias (47,3%) partiram de terceiros, que observam e registram a violação.
Confira o relatório completo clicando aqui.